terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Como andam as Pastorais Sociais na Igreja de Goiânia?



No dia 8 de fevereiro  teve uma reunião, na sede da CNBB regional,  sobre as Pastorais  Sociais na Igreja do Centro Oeste (Goiás e Distrito Federal)  com a presença  do Bispo que acompanha as Pastorais Sociais no Brasil (Dom Guilherme bispo de Ipameri-Go) e do Bispo que acompanha este setor da Pastoral no Regional-Goiás e Brasília (Dom Eugênio, bispo de Goiás). Nenhum representante oficial da Arquidiocese de Goiânia estave presente. As obras de caridade não faltam: basta pensar no Cotolengo de Trindade, nas múltiplas atividades dos Vicentinos, nas várias pastorais sociais como a Carcerária, da Aids, do povo de rua, dos idosos etc... O mais importante é que a Igreja em si, a Igreja toda, a Igreja oficial, ande ao encontro dos outros, despojada  de tantas coisas que a seguram, aberta e missionária, à luz da palavra “solidariedade” que, conforme o papa Francisco (11.XI.130): “ é a palavra chave da Doutrina Social cristã”. Neste sentido todos nós cristãos “estamos chamados a ser pobres, a despojar-nos de nós mesmos, e por isso devemos aprender  a estar com os pobres, partilhar com quem não tem o necessário, tocar a carne de Cristo. O cristão não é alguém que enche a boca com pobres, não! É alguém que se encontra com eles, que olha para eles de frente, que toca neles. A Igreja deve despojar-se de qualquer mundanidade espiritual...do medo de abrir as  portas para ir ao encontro de todos, sobretudo dos mais pobres, dos necessitados, dos distantes, sem esperar... Despojar-se da tranquilidade aparente que as estrutura oferecem, certamente necessárias e importantes, mas que nunca devem obscurecer a única verdadeira força  que têm em si: Deus... É necessário seguir o caminho da pobreza, que não é a miséria – que deve ser combatida – mas é saber partilhar, ser mais solidários com quem está em necessidade, confiar em Deus e menos  nas nossas forças humanas”( Papa Francisco em Assis dia 04.10.3).
Na exortação “ A alegria do Evangelho” o papa Francisco sonha com uma “Igreja em saída” que sabe ir ao encontro de todos,  por que todos somos criados a imagem de Deus, sem medo e sem renunciar a nossa Fé. Por isso é necessária uma atenção renovada a movimentos como a Pastoral operária, o Grito dos  excluídos, a Pastoral do menor, a Pastoral da Terra e a muitos outros campos onde a Igreja colabora para a construção  de um mundo melhor. Ai da Igreja, se continuar “encurvada” sobre si mesma, esquecendo a família universal dos filhos de Deus!
Sergio Bernardoni

Nenhum comentário:

Postar um comentário